Cientistas analisando dados do Telescópio Espacial James Webb encontraram algo que deixou muita gente coçando a cabeça: galáxias distantes estão girando mais pra um lado do que pro outro. Isso mesmo. Das mais de 260 galáxias examinadas, cerca de dois terços giraram no sentido local. E aí a pergunta que surge é: o universo tem lado preferido?

Esse padrão esquisito levou o pesquisador Lior Shamir, da Kansas State University, a levantar uma hipótese no mínimo ousada: e se o universo observável para, na real, o interior de um buraco negro? Sim. Tipo aqueles buracos negros que engolem tudo, mas que, segundo algumas físicas teóricas (como Nikodem Popławski), podem gerar um universo-filho lá dentro. Ou seja: a gente estaria morando na barriga de um buraco negro.

Segundo essa teoria, o eixo de rotação do buraco negro “pai” influenciaria as rotações do universo-filho — o que explicaria por que a maioria das galáxias parece estar girando no mesmo sentido. Meio que herdamos o giro do pai, entende? Genética cósmica.

Mas calma, nem tudo são estrelas e espirais: o próprio Shamir admite que talvez a rotação da nossa galáxia (Via Láctea) esteja atrapalhando as contas. Pode ser que galáxias girando de um certo jeito ficam mais visíveis do que outras, ou que bagunça os dados.

Se isso for confirmado, não é só o mapa do universo que vai mudar — é toda a cartografia cósmica. A tal da expansão, a idade do universo, os limites da observação… tudo pode ir pro buraco. Literalmente.

Mas relaxa: por enquanto, ainda dá pra usar o Google Maps sem cair em um buraco negro😂

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