Olá, apaixonados por futebol! Vamos viajar no tempo e falar de um marco histórico do Atlético-MG: o hexacampeonato mineiro conquistado entre 1978 e 1983, um recorde na era do profissionalismo que completou 42 anos. E sabe o que é mais empolgante? Neste sábado, 15 de março de 2025, às 16h30, no Mineirão, o Galo de Hulk e companhia está a um passo de igualar essa façanha contra o América-MG. Que tal conhecer essa história e entender por que ela ainda ecoa em Minas Gerais?
Aquele hexa não foi só uma sequência de títulos – foi a construção de uma geração inesquecível, liderada por craques como Reinaldo e João Leite. Hoje, com o Atlético-MG vivendo uma nova era de soberania estadual, a torcida alvinegra está na expectativa para ver o clube repetir o feito. Neste artigo, vou te contar tudo sobre o hexa histórico, os bastidores da época e o que está em jogo na final de 2025. Vamos mergulhar nessa paixão atleticana?
O Hexa Histórico do Atlético-MG: Uma Era de Ouro em Minas Gerais
Entre 1978 e 1983, o Atlético-MG reinou absoluto no Campeonato Mineiro, conquistando seis títulos consecutivos – um recorde que, na era do profissionalismo (a partir de 1933), ninguém mais alcançou em Minas. Foi uma sequência impressionante que marcou o futebol local e colocou o Galo no topo, enquanto o rival Cruzeiro, dominante nos anos 60 e 70, via sua força diminuir no Estadual.
Esse hexa não veio por acaso. Era um time repleto de talento, com nomes como Reinaldo, Éder e João Leite, que jogavam com “disciplina e alegria”, como lembrou o ex-camisa 9. O Atlético disputou 198 jogos no Mineiro nesse período, perdendo apenas 28 (14% do total). Vencer aquele Galo era uma missão quase impossível, e os adversários sentiam o peso dessa hegemonia.
Os Craques do Hexa: Reinaldo e Companhia
Se hoje Hulk é o grande nome do Atlético, nos anos 70 e 80 esse posto era de Reinaldo. O atacante marcou 47 gols nas campanhas do hexa, sendo o protagonista de uma equipe que encantava dentro e fora de campo. “Foi um time espetacular, que enfrentaria qualquer equipe com igualdade”, disse ele, orgulhoso daquele elenco.

Além de Reinaldo, outros nomes brilharam: João Leite no gol, Luizinho na zaga, Toninho Cerezo no meio e Éder no ataque formavam um esquadrão que não só dominava Minas, mas também chamava atenção no Brasil e no mundo. Seis jogadores foram convocados para a Seleção Brasileira entre 1980 e 1982, um reflexo do nível altíssimo daquele grupo.
Como o Hexa Foi Conquistado?
Diferente do formato atual, nem todas as edições do Mineiro na época tinham finais emocionantes. Em 1983, por exemplo, o título veio sem uma decisão clássica: o Galo bateu o Nacional de Uberaba por 3 a 0 na penúltima rodada da fase final e já levantou a taça. Na última rodada, com a faixa no peito, perdeu por 4 a 1 para o Cruzeiro, mas a festa já estava garantida.
Catatau, atacante daquela equipe, relembrou o jogo decisivo contra o Nacional: “Reinaldo fez dois gols, eu marquei outro. Um time maravilhoso que era difícil de ser batido”. Era uma máquina de futebol que combinava técnica, garra e uma química especial entre os jogadores.
O Impacto do Hexa: Uma Marca Eterna no Coração Alvinegro
O hexacampeonato de 1978 a 1983 não foi só sobre taças – foi sobre criar uma identidade. Aquela geração do Atlético-MG virou sinônimo de sucesso e deixou um legado que atravessa décadas. Até hoje, os ex-jogadores são reconhecidos nas ruas, e nomes como Reinaldo e Éder aparecem em certidões de nascimento de torcedores apaixonados.
João Leite, o goleiro titular nas seis conquistas, contou emocionado: “A gente conhece pessoas que têm o nome de Éder, Reinaldo em homenagem aos jogadores. Isso tem 40 anos e as pessoas ainda nos admiram”. Esse carinho mostra como o hexa transcendeu o esporte e virou parte da cultura mineira.
Reconhecimento Nacional e Internacional
O sucesso do Galo naquela época não ficou restrito a Minas Gerais. O time chamou atenção no Brasil, com várias convocações para a Seleção Brasileira, numa era em que o futebol nacional era a base das escalações. E o brilho foi além: o Atlético era convidado para amistosos e torneios internacionais, enfrentando gigantes europeus.
João Leite relembrou algumas façanhas: “Vencemos o Torneio de Paris contra PSG e Dinamo Zagreb, com uma vitória de 3 a 0 sobre o PSG. Ganhamos o Torneio de Bilbao, o de Amsterdã”. Esses triunfos mostraram que o Galo não era só rei em Minas, mas também um competidor respeitado mundo afora.
A Obsessão dos Rivais
Com tanto domínio, os adversários do Atlético desenvolveram uma verdadeira obsessão: derrotar o Galo. “Eles tinham que parar esse time”, brincou João Leite, lembrando como o hexa deixou os rivais desesperados. O Cruzeiro, que vinha de um penta (1965-1969) e um tetra (1972-1977), viu sua supremacia ser eclipsada por aquele esquadrão alvinegro.
Essa rivalidade alimentou jogos épicos e uma pressão enorme sobre os oponentes. Mas, em 1983, ninguém conseguiu frear o Atlético. O título veio com autoridade, consolidando uma geração que até hoje é referência para os torcedores mais jovens.
O Hexa de 2025: O Atlético-MG Está Perto de Fazer História Novamente
Agora, em 2025, o Atlético-MG está a um passo de repetir o feito de 42 anos atrás. Neste sábado, às 16h30, no Mineirão, o Galo enfrenta o América-MG na final do Campeonato Mineiro. Após uma vitória sólida no jogo de ida, o time de Hulk pode até perder por três gols de diferença que ainda assim levantará a taça pela sexta vez consecutiva. Que momento para a Massa Atleticana!
Essa nova sequência começou em 2020 e reflete uma fase de ouro do clube, com títulos estaduais e nacionais, como o Brasileirão e a Copa do Brasil de 2021. Se o hexa de 1978-1983 foi histórico, o de 2020-2025 pode ampliar ainda mais a soberania do Galo no futebol mineiro e brasileiro.

Hulk: O Novo Ícone do Galo
Se Reinaldo foi o craque do passado, Hulk é o líder do presente. O atacante, com sua força física e faro de gol, tem sido essencial nessa caminhada rumo ao hexa. Ele carrega a responsabilidade de ser a referência do time, assim como Reinaldo fazia, e a torcida confia que ele pode conduzir o Galo ao título neste sábado.
A diferença é que, hoje, o Atlético conta com um elenco robusto e um projeto sólido, que vai além do Estadual. Enquanto o hexa dos anos 70 e 80 marcou uma geração, o de 2025 pode ser o símbolo de uma era ainda mais vitoriosa, com o clube mirando conquistas nacionais e internacionais.
O Que Está em Jogo na Final?
A final contra o América-MG é mais do que um jogo – é a chance de igualar um recorde histórico. O Galo chega com vantagem após o primeiro confronto e tem tudo para fazer história no Mineirão. Mesmo com a possibilidade de perder por até três gols, o time não quer deixar dúvidas sobre sua superioridade.
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Pontos de atenção para a partida:
- Concentração: O Galo precisa manter o foco, mesmo com a vantagem.
- Apoio da torcida: A Massa no Mineirão pode ser o diferencial.
- História em jogo: Um novo hexa reforçará o domínio atleticano.
A torcida já está contando as horas para ver se o Atlético vai escrever mais um capítulo glorioso em sua trajetória.
O Legado do Hexa: Passado e Presente Se Encontram
O hexa de 1978-1983 deixou marcas profundas. Para os jogadores da época, como João Leite e Catatau, é uma emoção ver que o carinho dos torcedores segue vivo. “Às vezes, estou no supermercado, e alguém me abraça. Minha neta já perguntou: ‘Vovô, quem é essa pessoa?’”, contou João Leite. Esse amor mostra o quanto aquele time foi especial.
Hoje, o Atlético-MG de 2025 carrega essa herança. Igualar o hexa é uma forma de conectar passado e presente, celebrando a tradição do clube enquanto constrói um futuro promissor. Se o título vier, será mais uma prova de que o Galo é, sim, uma potência do futebol brasileiro.
Uma Geração que Inspira
Os craques do passado continuam sendo inspiração. Nomes como Reinaldo e Éder não estão só nas memórias – estão nos corações e até nos nomes de novos atleticanos. “É impressionante as pessoas lembrarem da gente, daquele time”, disse João Leite, destacando o impacto duradouro daquela equipe.
Para os torcedores mais jovens, o hexa de 2025 pode ser o início de suas próprias lembranças. Quem sabe, daqui a 40 anos, alguém não esteja contando histórias sobre Hulk e esse elenco com o mesmo carinho que sentimos pelos heróis de 1978-1983?
Por Que o Hexa É Tão Especial?
No futebol, sequências de títulos são raras e exigem consistência, talento e paixão. O hexa do Atlético-MG, tanto o antigo quanto o possível novo, representa isso. É um símbolo de domínio, de superação e de união entre time e torcida.
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Razões para o hexa ser único:
- Raridade: Poucos clubes alcançam seis títulos seguidos.
- Legado: Conecta gerações de atleticanos.
- Orgulho: Reforça a identidade do Galo como gigante.
Seja nos anos 80 ou em 2025, o hexa é mais do que taças – é a história viva do Atlético-MG.
Conclusão: O Galo Pode Fazer História Novamente – Vamos Torcer!
O hexacampeonato de 1978-1983 foi um marco que transformou o Atlético-MG em lenda, e agora, 42 anos depois, o Galo está pronto para repetir a dose. Neste sábado, 15 de março de 2025, às 16h30, contra o América-MG, o time de Hulk tem a chance de igualar o recorde e escrever mais uma página gloriosa. A torcida está ansiosa, e o Mineirão vai pulsar com a energia da Massa!
Relembrar o passado com Reinaldo, João Leite e companhia é uma viagem emocionante, mas o presente também promete. Seja você um atleticano de longa data ou alguém que está começando a torcer agora, esse momento é especial. Vamos juntos vibrar pelo Galo e celebrar essa possível nova conquista? Força, Atlético!
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