Hoje vamos falar sobre um nome que está dando o que falar no Brasil: Frei Gilson. Esse sacerdote católico, que conquistou milhões de seguidores nas redes sociais, virou um verdadeiro fenômeno ao misturar fé, orações e posicionamentos que mexem com o cenário político. Em março de 2025, ele ganhou ainda mais destaque por causa de uma fala polêmica sobre o papel das mulheres, dizendo que elas foram criadas para ser “auxiliares” dos homens. Isso gerou reações intensas, dividindo opiniões entre esquerda e direita. Vamos conhecer quem ele é e por que está no centro dessa discussão?
Frei Gilson não é só um rosto conhecido entre os católicos – ele também se tornou um símbolo na polarização brasileira. De um lado, a esquerda o critica, associando-o ao bolsonarismo e a ideias conservadoras. Do outro, figuras da direita, como Jair Bolsonaro e Nikolas Ferreira, o defendem com entusiasmo. Com uma trajetória que começou há quase uma década nas redes, ele mistura espiritualidade com bandeiras que ecoam pautas políticas. Quer saber mais sobre essa história? Então vem comigo que eu te conto tudo de um jeito bem tranquilo e detalhado!
Quem é Frei Gilson? Conheça o “Clérigo Influencer” do Brasil
Frei Gilson, ou Gilson da Silva Pupo Azevedo, é um sacerdote de 38 anos que entrou para a vida religiosa aos 18. Ele faz parte da Ordem Carmelita Mensageiros do Espírito Santo, lá em Nova Almeida, no Espírito Santo. Mas o que realmente o colocou no mapa foi sua presença digital. Há quase 10 anos, ele começou a usar o YouTube e outras plataformas para transmitir missas e orações, e hoje é uma das maiores lideranças católicas nas redes sociais do Brasil. No Instagram, são mais de 7 milhões de seguidores, e no WhatsApp, ele tem um canal com 1,4 milhão de pessoas – impressionante, né?
A história dele ganhou um marco especial em 25 de julho de 2021, quando liderou uma oração em Brasília, na Torre de TV, com 30 mil fiéis ao vivo e muitos outros acompanhando online. Com uma bandeira do Brasil e uma estátua de Nossa Senhora Aparecida no púlpito, ele pediu bênçãos para o país e proteção contra o comunismo. Esse momento mostrou como ele une fé e patriotismo, algo que o diferencia e também o coloca no radar de debates políticos. Vamos explorar como ele chegou até aqui?
O Caminho até a Fama nas Redes Sociais
Tudo começou há cerca de uma década, quando Frei Gilson viu nas redes sociais uma forma de alcançar mais fiéis. Ele não é o primeiro padre a fazer isso – nomes como Marcelo Rossi e Fábio de Melo já abriram esse caminho –, mas ele trouxe um estilo próprio. Suas lives, como as da Quaresma que reúnem milhões às 4h da manhã, são um sucesso absoluto. No YouTube, seu canal tem 6,72 milhões de inscritos, e no Spotify, ele soma 1,4 milhão de ouvintes mensais, competindo de igual para igual com grandes nomes da música católica.
A pandemia foi um divisor de águas. Enquanto as igrejas estavam fechadas, Frei Gilson se jogou nas transmissões online, levando orações e reflexões para dentro das casas. Para especialistas como Rodrigo Toniol, da UFRJ, ele é uma liderança “histórica” que soube usar o momento certo para crescer. Já Tabata Tesser, da USP, o chama de “clérigo influencer”, parte de um movimento da Igreja para criar figuras que conectem a fé ao público digital. Legal, né? Mas como ele foi parar no meio de uma briga política?
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Fatos marcantes sobre Frei Gilson:
- Tem 7 milhões de seguidores no Instagram.
- Suas lives da Quaresma batem recordes de audiência.
- Usa patriotismo e fé em suas pregações.
Um Fenômeno Além da Igreja
Frei Gilson não é só um padre comum – ele virou um ícone pop entre os católicos. Suas músicas no Spotify, como hinos de louvor, têm números que impressionam, e ele até aparece promovendo lojas de artigos religiosos e retiros católicos. Isso tudo em um contexto em que o catolicismo no Brasil vem encolhendo: segundo o Datafolha, o número de católicos caiu de 75% em 1994 para 51% em 2022. Ele conseguiu furar essa tendência e atrair um público enorme, especialmente os mais jovens.
Mas nem tudo são flores. Sua popularidade o colocou em um lugar delicado: enquanto alguns o veem como um renovador da fé, outros o acusam de misturar religião com política. Essa mistura ficou mais evidente na semana de 12 de março de 2025, quando uma fala sobre mulheres gerou uma tempestade nas redes. Vamos entender o que aconteceu e por que ele virou alvo de tanta polêmica?
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Por que ele se destaca:
- Conquistou milhões em um período de queda do catolicismo.
- Mistura música, fé e redes sociais com sucesso.
- Atrai fiéis com eventos como orações em massa.
A Polêmica de Março de 2025: O que Frei Gilson Disse?
No dia 12 de março de 2025, Frei Gilson virou notícia por uma fala que incendiou as redes sociais. Durante uma oração transmitida ao vivo, ele criticou o que chamou de “empoderamento feminino” e disse que a mulher foi criada para ser “auxiliar” do homem. “O homem tem a liderança, mas a mulher tem o desejo de poder. Isso é ideologia dos mundos atuais”, afirmou. Ele ainda completou: “A guerra dos sexos é diabólica. Deus fez a mulher para curar a solidão do homem”. Essas palavras ecoaram como um trovão, e a reação foi imediata.
A esquerda não perdeu tempo e partiu pra cima, acusando-o de machismo e de alinhamento com o bolsonarismo. Militantes nas redes sociais, como em posts no X, apontaram que ele estaria ligado ao Brasil Paralelo, uma produtora de conteúdo conservador, e que suas ideias refletiriam pautas da extrema direita. Do outro lado, nomes como Jair Bolsonaro e Nikolas Ferreira saíram em sua defesa, elogiando sua coragem e fé. O resultado? Um pico de buscas pelo nome dele no Google e um novo capítulo na polarização brasileira. Vamos ver como isso se desenrolou?
O Que Ele Disse Exatamente?
Vale a pena entender o contexto da fala. Durante a pregação, Frei Gilson estava falando para um público majoritariamente feminino e usou um tom firme. “Essa fraqueza da mulher é sempre querer mais. ‘Eu não me contento só em ter qualidades normais de uma mulher. Eu quero mais’”, disse ele, criticando o que chamou de “ideologia” do empoderamento. Para ele, o papel da mulher é servir, não liderar – uma visão que ele baseia em sua interpretação da Bíblia.
A declaração não foi isolada. Ele já tinha histórico de falas conservadoras, como em 2021, quando orou contra o “flagelo do comunismo” em Brasília. Mas dessa vez, o impacto foi maior por tocar em um tema sensível: a igualdade de gênero. A esquerda viu nisso um ataque às conquistas feministas, enquanto a direita o aplaudiu como uma defesa dos valores tradicionais. O que você acha disso? Vamos analisar as reações?
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Frases polêmicas de Frei Gilson:
- “A mulher nasceu para auxiliar o homem.”
- “Empoderamento é ideologia diabólica.”
- “A guerra dos sexos é pura ideologia.”
Reações: Esquerda x Direita
A internet pegou fogo depois da fala. De um lado, militantes de esquerda no X e outras plataformas chamaram Frei Gilson de misógino e acusaram-no de usar a religião para promover o bolsonarismo. Um usuário chegou a dizer que ele era “a aposta do bolsonarismo para desvirtuar a fé católica”. Outros ligaram suas ideias ao Brasil Paralelo, sugerindo que ele seria um fantoche de grupos conservadores. A crítica foi tão forte que até parlamentares como André Janones (Avante-MG) pediram calma para evitar prejuízos eleitorais.
Do outro lado, a direita abraçou o padre. Bolsonaro escreveu nas redes: “Frei Gilson junta milhões pela palavra do Criador e por isso é atacado pela esquerda”. Nikolas Ferreira e Paulo Bilynskyj (PL) também o defenderam, com o último propondo até um projeto de lei contra ataques religiosos online. Esse embate mostrou como Frei Gilson virou um símbolo na guerra cultural brasileira. Vamos entender como ele mistura religião e política?
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Reações opostas:
- Esquerda: “Machista e bolsonarista.”
- Direita: “Defensor da fé e da tradição.”
- Pico de buscas no Google em 12/3/2025.
Religião e Política: Onde Frei Gilson se Encaixa?
Frei Gilson sempre trouxe um tom político às suas pregações, mesmo que nem sempre cite nomes diretamente. Em 2021, na Torre de TV, ele pediu proteção contra os “erros da Rússia” e o comunismo, ecoando uma narrativa anticomunista que ressoa com pautas da direita. Em 2022, após o primeiro turno das eleições, ele alertou sobre a perseguição a católicos na Nicarágua, um recado sutil que muitos viram como crítica ao PT de Lula, aliado de Daniel Ortega. Mas será que isso faz dele um bolsonarista declarado?
Analisando suas falas ao longo dos anos, não há menções explícitas a Jair Bolsonaro. O que existe são bandeiras conservadoras – contra aborto, homossexualidade e ideologias progressistas – que coincidem com o bolsonarismo. Para alguns, como a pesquisadora Tabata Tesser, isso é mais sobre ele ser um religioso tradicional do que um político. Já outros veem um alinhamento claro com a direita. Vamos explorar esse cruzamento entre fé e política na vida dele?
Bandeiras Conservadoras nas Pregações
Frei Gilson não foge de temas polêmicos. Em uma entrevista de julho de 2023, ele disse que a homossexualidade é uma “depravação grave” segundo a Bíblia, reforçando uma visão tradicionalista. Sobre o aborto, ele já fez pedidos fervorosos contra a prática em suas orações públicas. Essas posições não são novidade na Igreja Católica, mas o jeito dele de falar – direto e sem rodeios – amplifica o impacto e atrai tanto aplausos quanto críticas.
Outro momento marcante foi em 2022, quando ele usou a situação da Nicarágua para alertar sobre o que poderia acontecer no Brasil. “Emissoras católicas sendo fechadas. Isso existe até que alguém sente na cadeirinha e tenha o poder na mão”, disse. Para a esquerda, era uma indireta ao PT; para a direita, um grito de liberdade. Esses discursos mostram como ele navega na linha entre fé e política. Será que ele é mesmo bolsonarista?
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Temas frequentes nas pregações:
- Contra aborto e homossexualidade.
- Alertas sobre comunismo e poder autoritário.
- Defesa da família tradicional.
Conexões com o Bolsonarismo?
A esquerda aponta um suposto elo entre Frei Gilson e o bolsonarismo, mas as evidências são mais indiretas. Um relatório da Polícia Federal sobre a tentativa de golpe de Estado em 2023 cita o padre em uma mensagem de texto chamada “oração do golpe”. O texto, enviado por outro padre, pedia orações por generais, mas não há prova de que Frei Gilson o tenha compartilhado ou apoiado diretamente. Ele foi citado, mas não indiciado.
Além disso, sua ligação com o Brasil Paralelo, uma produtora conservadora, é especulada por críticos, mas não há confirmação oficial. O que se sabe é que figuras como Bolsonaro e Nikolas Ferreira o veem como um aliado natural por causa de suas ideias. Para Rodrigo Toniol, da UFRJ, rotulá-lo de bolsonarista seria simplista – ele é conservador por natureza religiosa, não necessariamente por política. O que você acha disso?
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Possíveis ligações políticas:
- Citado na “oração do golpe”, mas sem indiciamento.
- Apoio de Bolsonaro e deputados do PL.
- Suposta conexão com Brasil Paralelo (não confirmada).
O Impacto da Polêmica: Esquerda e Direita em Choque
A fala de Frei Gilson sobre as mulheres em março de 2025 não foi só um comentário – foi um estopim. A esquerda viu nisso uma chance de atacar o conservadorismo religioso, enquanto a direita o transformou em mártir de uma suposta “perseguição cristã”. O debate explodiu nas redes, com hashtags e posts no X mostrando a divisão. De um lado, acusações de machismo e extremismo; do outro, elogios à coragem de falar o que pensa. Como isso afetou a imagem dele?
Especialistas como Ana Carolina Evangelista, do Iser, dizem que ele está no campo ultraconservador, mas não necessariamente bolsonarista. Já Tabata Tesser acha que a esquerda exagerou ao pintá-lo como um fantoche político, ignorando que o conservadorismo dele vem da própria Igreja. O deputado Luiz Gastão (PSD-CE) defende que ele só prega a fé, enquanto Padre João (PT-MG) critica a visão de subalternidade feminina. Vamos ver como cada lado reagiu?
A Visão da Esquerda
Para a esquerda, Frei Gilson é um símbolo do retrocesso. Militantes no X o chamaram de “falso cristão” e “misógino”, apontando suas falas como um ataque às mulheres e ao progresso social. André Janones, do Avante, pediu moderação, alertando que criticá-lo demais poderia afastar os católicos – que são 51% dos brasileiros, segundo o Datafolha. “Vamos fazer uma cruzada contra os católicos também?”, questionou, preocupado com o impacto eleitoral.
O tom das críticas foi forte, mas alguns analistas, como Tesser, acham que a esquerda errou feio. Ao focar em Frei Gilson como um “bolsonarista”, acabaram alimentando a narrativa da direita sobre cristofobia – a ideia de que cristãos estão sendo perseguidos. Isso pode ter dado mais força ao sacerdote entre seus seguidores. Será que foi um tiro no pé?
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Críticas da esquerda:
- Acusações de machismo e extremismo.
- Preocupação com perda de votos católicos.
- Risco de reforçar a narrativa de “cristofobia”.
O Apoio da Direita
A direita, por outro lado, abraçou Frei Gilson como um herói. Bolsonaro o elogiou como um “fenômeno em oração”, enquanto Nikolas Ferreira e Paulo Bilynskyj o defenderam como vítima de ataques injustos. Bilynskyj até propôs um projeto de lei para criminalizar ofensas religiosas online, usando a polêmica como argumento. Para eles, Frei Gilson representa a resistência contra o progressismo e a defesa dos valores cristãos.
Esse apoio não é só discurso – é estratégico. O bolsonarismo vê no padre uma ponte para alcançar os católicos, assim como já fez com os evangélicos. Luiz Gastão, da Frente Parlamentar Católica, reforça: “Ele não defende lados políticos, mas a fé”. A direita usou a situação para pintar a esquerda como intolerante, ganhando pontos entre os fiéis. Como isso vai se desenrolar?
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Defesa da direita:
- Elogios à coragem e à fé de Frei Gilson.
- Proposta de lei contra ataques religiosos.
- Estratégia para conquistar católicos.
Frei Gilson é Bolsonarista? Especialistas Opinam
A grande pergunta que fica é: Frei Gilson é mesmo um bolsonarista? Para responder, precisamos separar o que é fato do que é percepção. Ele nunca declarou apoio explícito a Bolsonaro, mas suas bandeiras – anticomunismo, família tradicional, críticas a pautas progressistas – alinham-se ao que o ex-presidente defende. Isso basta para rotulá-lo? Especialistas têm opiniões diferentes, e vale a pena ouvir o que eles dizem.
Rodrigo Toniol, da UFRJ, acha que chamar ele de bolsonarista é um erro. “Ele é contra o aborto e o casamento gay porque é religioso, não porque é político”, explica. Tabata Tesser concorda, dizendo que o conservadorismo dele vem da Igreja, não de um partido. Já Ana Carolina Evangelista o vê como ultraconservador, mas não necessariamente ligado a Bolsonaro. Vamos entender essas visões?
Um Conservador Religioso, Não Político?
Para Toniol e Tesser, Frei Gilson é produto de uma tradição católica que sempre foi conservadora. Suas falas sobre mulheres, aborto e homossexualidade refletem a doutrina da Igreja, não uma agenda partidária. “É óbvio que ele vai ter posições restritivas. Isso é ser religioso, não bolsonarista”, diz Toniol. Tesser vai além: “A esquerda tenta culpar ele por um conservadorismo que já existia antes de Bolsonaro.”
Essa visão sugere que a polêmica é mais sobre a polarização do Brasil do que sobre o padre em si. Ele virou um “token político”, como diz Toniol, usado por ambos os lados para marcar posição. Mas será que essa interpretação ignora as conexões dele com a direita? Vamos ver o outro lado da moeda?
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Argumentos contra o rótulo bolsonarista:
- Conservadorismo vem da fé, não da política.
- Falta de apoio explícito a Bolsonaro.
- Igreja já investia em “clérigos influencers” antes.
Ultraconservador com Pontes à Direita
Ana Carolina Evangelista, do Iser, oferece uma perspectiva um pouco diferente. Ela reconhece que o ultraconservadorismo católico não nasceu com Bolsonaro, mas vê em Frei Gilson um alinhamento natural com a direita atual. “Ele se identifica com o campo ultraconservador na política”, afirma. A oração em Brasília contra o comunismo e o apoio de figuras bolsonaristas reforçam essa ideia.
Mesmo sem provas diretas de apoio partidário, o contexto importa. A “oração do golpe” e a defesa de pautas que ecoam o bolsonarismo criam uma ponte, ainda que indireta. Para Luiz Gastão, porém, isso é só fé: “Ele defende Jesus, não política”. Já Padre João (PT-MG) critica: “Dizer que a mulher é subalterna é um equívoco enorme”. Quem está certo nessa história?
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Sinais de proximidade com a direita:
- Bandeiras alinhadas ao bolsonarismo.
- Apoio de líderes como Bolsonaro e Ferreira.
- Menção na investigação do golpe (sem indiciamento).
O Que a Polêmica Ensina Sobre o Brasil?
A discussão em torno de Frei Gilson é um espelho da polarização brasileira. Em março de 2025, ele se tornou mais do que um padre – virou um campo de batalha entre esquerda e direita. A esquerda quis usá-lo para atacar o conservadorismo, mas pode ter dado munição à narrativa de “perseguição cristã” da direita. Já os bolsonaristas o transformaram em símbolo de resistência, mirando os católicos como novo público-alvo.
Para especialistas, isso mostra como religião e política estão cada vez mais entrelaçadas no Brasil. “Frei Gilson é um símbolo da polarização”, diz Toniol. Tesser alerta que a esquerda errou ao exagerar nas críticas, enquanto Evangelista vê um ativismo católico que já existia antes de Bolsonaro ganhar força. Vamos refletir sobre o que isso significa para o futuro?
Um Símbolo da Polarização
Rodrigo Toniol resume bem: “O debate quer transformar Frei Gilson em um token político”. Ele não é o primeiro religioso a entrar nesse jogo – evangélicos já foram peça-chave nas eleições de 2018 e 2022 –, mas seu caso mostra como os católicos também estão sendo disputados. A esquerda teme perder esse eleitorado, enquanto a direita vê uma chance de ouro para crescer entre os 51% de católicos do país.
A polêmica também expôs os limites da discussão pública. Em vez de debater ideias, os dois lados preferiram gritar mais alto, transformando um padre em herói ou vilão. Isso é perigoso, diz Toniol, porque simplifica um tema complexo e empobrece a análise. Você já parou pra pensar como essas brigas afetam nossa convivência?
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Lições da polarização:
- Religião virou arma na guerra política.
- Católicos são novo alvo de disputa.
- Debate virou grito, não diálogo.
O Futuro de Frei Gilson e da Igreja
E o que vem pela frente? Frei Gilson não deu entrevistas após a polêmica – sua assessoria disse que ele só fala depois da Quaresma –, mas sua influência não deve diminuir. Com milhões de seguidores e apoio da direita, ele pode se tornar ainda mais relevante. Para a Igreja Católica, isso é um desafio: como lidar com “clérigos influencers” que misturam fé e política sem perder os fiéis?
A esquerda, por sua vez, precisa decidir se vale a pena brigar com figuras como ele ou focar em estratégias mais amplas. Padre João defende a crítica, mas Janones alerta para os riscos eleitorais. Enquanto isso, a direita vai surfar na onda, usando Frei Gilson como exemplo de “perseguição”. O Brasil de 2025 está só começando a mostrar suas caras – o que você acha que vem por aí?
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Possíveis desdobramentos:
- Frei Gilson pode crescer ainda mais.
- Igreja terá que equilibrar fé e política.
- Polarização vai moldar próximas disputas.
E aí, o que achou da história de Frei Gilson? Ele é um padre conservador pego na polarização ou um símbolo maior do que isso? Conta aqui nos comentários o que você pensa sobre essa mistura de religião e política – eu adoraria saber sua opinião! Vamos continuar esse papo e entender juntos o que está rolando no Brasil de hoje. Que tal?
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